quinta-feira, 22 de novembro de 2007

RELATO COMENTADO 3




PODEMOS CONHECER O UNIVERSO?
UMA REFLEXÃO SOBRE
UM GRÃO DE SAL
CARL EDWARD SAGAN




Antes de comentarmos sobre o texto, procuramos conhecer um pouco mais do autor, assim como seu estilo, e nesta busca, ficamos fascinadas com sua paixão pelo tema “Universo”.
Carl Edward Sagan, foi cientista e astrônomo dos Estados Unidos da América, em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).
Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea. A ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.
Vale a pena, citar um fragmento de uma de suas famosas obras “Cosmo”, o qual nos incita a assumir a responsabilidade que temos nós humanos em manter sã e salva a nossa Terra.

"Habitamos um universo onde os átomos são formados no centro das estrelas, onde a cada segundo nascem mil sóis, onde a vida é lançada pela luz solar e acesa nos ares e águas dos planetas jovens, onde a matéria-prima para a evolução biológica é algumas vezes obtida de uma explosão de uma estrela na outra metade da Via-Láctea, onde algo belo como uma galáxia é formada cem bilhões de vezes, um Cosmos de quasars e quarks, flocos de neve e pirilampos, onde pode haver buracos negros, outros universos e civilizações extraterrestres cujas radio mensagens estão até este momento atingindo a Terra. Muito pálidas, pela comparação, são as pretensões, superstições e pseudociências; como é importante para nós nos dedicarmos a entendermos a ciência, este esforço caracteristicamente humano".

Percebemos então que Carl Edward Sagan foi um cientista que influenciou a maneira de muitos seres humanos trazendo o universo às nossas mãos. No texto científico “Podemos Conhecer o Universo?”, o autor faz uma interessante analogia entre a composição química e física de um grão de sal e o universo.
Para o autor faz-se necessário compreendermos de que forma o mundo funciona e para isso, procura encontrar regularidades das coisas, dos acontecimentos. Ele coloca que na natureza nada funciona aleatoriamente, e que mesmo sem termos a compreensão de tudo, ainda assim está acontecendo certa regularidade entre elas.
Assim, nesse sentido, utiliza a capacidade de comparação entre o funcionamento de um grão de sal e o universo incognoscível, fazendo uma analogia com a regularidade das coisas, porém atenta aos cuidados para as explicações descabidas, baseadas apenas no senso comum.

Então, neste ir e vir, observando e buscando a compreensão das coisas, o autor nos incita a ir além de nossas limitações, sempre a procura de novas descobertas, e assim finalizamos este comentário, deixando outra citação do mesmo, para refletirmos um pouco mais sobre a humanidade.


“O tamanho e a idade do Cosmos ultrapassa a comum compreensão humana. Perdida algures entre a imensidão e a eternidade fica a nossa minúscula casa planetária. Numa perspectiva cósmica, a maioria dos interesses humanos parece insignificante, até mesquinha. E todavia, a nossa espécie é jovem, curiosa e mostra-se promissora. Nos últimos milênios, fizemos as mais surpreendentes e inesperadas descobertas sobre o Cosmos e o lugar que ocupamos. Estas descobertas recordam-nos que os homens evoluíram para que o conhecimento é descobrir um prazer, que é uma condição indispensável à sobrevivência”
(Carl Sagan)
Anabel e Vera

RELATO COMENTADO 2



ITALO CALVINO

"SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO"

Escritor italiano (15/10/1923-19/9/1985). Conhecido pela narrativa fantástica e simbólica dos contos reunidos em Nossos Antepassados, dos anos 50. Nasce na cidade de Santiago de Las Vegas, em Cuba, em uma família italiana e se muda em seguida com ela para San Remo, na Itália. Durante a II Guerra Mundial abandona os estudos para lutar na resistência contra a ditadura fascista de Benito Mussolini e as tropas nazistas alemãs.

Após a guerra vive em Turim, onde conclui o curso de literatura e trabalha para o jornal do Partido Comunista. Com base na experiência da guerrilha, escreve O caminho para os Ninhos de Aranha (1947), livro de tendência realista que o torna conhecido em toda Itália.
Experimenta em seguida, novos caminhos literários em Contos (1958), ao empregar uma narrativa de caráter simbólico e fantasioso. Ganha fama internacional nessa década com o mesmo estilo de narrativa de Nossos antepassados, obra de três volumes: O Visconde Partido ao Meio (1952). O Barão nas Árvores (1952) e O Cavaleiro Inexistente (1952).
Seu trabalho literário reúne estilos diversos, como a denúncia em O Dia de um Mesário Eleitoral ( 1962), a paródia existencial em As Cosmicômicas (1965) e o lirismo fantástico em As Cidades Invisíveis (a972), Morre em Siena.

RELATO COMENTADO


Segundo Italo Calvino no texto, Se um viajante numa noite de inverno, a leitura não segue modelo definido, ou seja, pode ser realizada de várias maneiras e nas mais inusitadas situações.
Coloca que a escolha de lugares, a posição, a luminosidade são fatores importantes no ato da leitura para que o leitor se sinta confortável e possa desfrutá-la. Mas fundamenta como essencial, a pré-disposição, a concentração e o prazer acima de tudo.
As pessoas, muitas vezes, concentram muitas expectativas em relação ao livro, deixando-se levar pela capa, pelo nome, ou pela busca de experiências extraordinárias, correndo o risco de não encontrar o esperado. Enfatiza que o leitor atento nunca deve desanimar e conceder a si mesmo o prazer de desfrutar leituras agradáveis ou desagradáveis, relacionando-as às experiências de sua vida pessoal ou profissional, o que o torna diferenciado.
Nesta perspectiva, coloca que a leitura prazerosa é aquela em que o leitor consegue que o texto lido se misture com sua vivência, é uma experiência compartilhada, tanto quem lê, quanto quem propiciou a leitura aos escrever, aprendem, crescem e compreendem a “história”.

Anabel e Vera

RELATO COMENTADO 1

O MILAGRE BRASILEIRO

O milagre brasileiro é a denominação dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante a ditadura militar, especialmente entre 1969 e 1973.
Período em que, segundo o articulista (B.F) países produtores de petróleo dispondo de grande capital se beneficiaram com empréstimos oferecidos aos países importadores e o Brasil valeu-se desses financiamentos para consolidar seu crescimento e aumentar suas reservas internacionais.
Com esse crescimento o governo adota uma política voltada à indústria, com incentivos, com fornecimento de créditos, isenção ou redução de tributos e outras medidas, beneficiando também outros setores. Partindo do pressuposto que todo plano esta propenso a vulnerabilidade, o ponto fraco do milagre foi a dependência do sistema financeiro e do comércio internacional que ofereciam facilidades nos empréstimos externos, na exportação, e a necessidade de importar produtos como o petróleo.
De acordo com a filosofia de Delfim, não se deveria adotar políticas econômicas de distribuição de renda e sim aumentá-la, prejudicando assim, os trabalhadores, pois as vantagens do crescimento econômico não foram distribuídas nas diversas camadas sociais, ficando concentradas nos capitalistas e classes sociais de alta renda, tendo resultado no empobrecimento dos mais pobres no descaso com a saúde, educação, habitação e questões ambientais.
Descaso que, desde essa época, persiste até os dias de hoje, fazendo com que o povo brasileiro anseie por “verdadeiros milagres” que tragam esperanças de dias melhores.
Anabel e Vera

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ATIVIDADE DE LEITURA

Texto – Na escuridão miserável – Crônica
Autor: Fernando Sabino
Tema: Exploração trabalho infantil
Série: 8ª série


Capacidades de Compreensão

- Checagem de hipóteses;
- Ativação de conhecimentos prévios;
- Localizar informações explícitas no texto;
- Inferir informações locais ou globais;
- Identificar a finalidade do texto;
- Percepção de outras linguagens;
- Percepção de relações de intertextualidade; interdiscursividade;
- Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e ou políticos;
- Elaboração de apreciações afetivas

Antes da Leitura

Começar o trabalho, aproximando os alunos do gênero (crônica) e sua esfera de circulação, autor, momento de publicação.
Exposição de fotos de crianças trabalhando. Exs.: crianças no trânsito; prostituição; recolhendo lixo; carvoarias; corte de cana; etc.
Levantamento das opiniões dos alunos em relação ao tema;
a) Questionamento – oral
a.1 – Vocês conhecem crianças que trabalham? Local? Quem são? Qual a idade? Onde moram?
a.2 – Levantamento de quem são as crianças que trabalham na escola, ou em sala de aula; que tipo de trabalho exercem.
4. Passar reportagens extraídas de telejornais nacionais ou regionais, canalizar discussão para nossa região.

Durante a leitura

Leitura expressiva da crônica, Na escuridão miserável de Fernando Sabino, pela professora. Em seguida, leitura realizada pelos alunos.
a) Dissecação e interpretação do texto;
2. Leitura de reportagem extraída de jornal, para confrontar opiniões.

Depois da Leitura

1. Divisão de grupos para pesquisa, apresentação e dramatização de outras situações, envolvendo questões que abordam aspectos econômicos, sociais, relacionados ao tema.

2. Elaborar poemas, paródias ou crônicas com o tema, para montagem de um painel.

Anabel e Vera

domingo, 18 de novembro de 2007

APRECIAÇÃO DE VALORES ÉTICOS E POLÍTICOS

ATIVIDADE 11

A mulher percebeu que os operários estavam muito insatisfeitos e que na perseguição aos gatos estariam desabafando a revolta sentida pelos patrões.

Anabel e Vera

APRECIAÇÃO DE VALORES ÉTICOS E POLÍTICOS

ATIVIDADE 10

Porque o fato ocorrido se deu no período pré-industrial, onde as condições sociais de trabalho se assemelhavam ao trabalho escravo, sendo que os operários viviam aglomerados em pequenos bairros em condições subhumanas.
Anabel e Vera

APRECIAÇÃO DE VALORES ÉTICOS E POLÍTICOS

ATIVIDADE 9

Sim, a morte dos gatos representa um desejo de libertação, pois simboliza o que os operários gostariam de fazer com seus patrões.

Anabel e Vera